Com apenas oito jogos e seis meses no comando, a CBF já tem uma certeza: quer que Carlo Ancelotti permaneça à frente da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2030.
As negociações já estão abertas, e o plano da entidade é fechar o novo acordo antes da Copa de 2026. O interesse na permanência do treinador existe desde a Data Fifa de novembro, quando o tema foi tratado como um desejo mútuo. A diretoria avalia que Ancelotti recolocou a Seleção nos trilhos e devolveu a confiança ao torcedor, elevando as expectativas para o Mundial de 2026.
Internamente, as conversas são tratadas como “naturais e sem pressa”. Por conta das festas de fim de ano, as tratativas ficam congeladas até meados de janeiro. Ainda assim, a CBF já conhece as pretensões do técnico para o novo contrato, e o desejo pela renovação é independente do resultado da Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.
Atualmente, Ancelotti tem o maior salário entre os técnicos de seleções e recebe cerca de 10 milhões de euros por ano, o equivalente a R$ 63,4 milhões. O contrato em vigor prevê ainda um bônus de 5 milhões de euros (R$ 31,7 milhões) caso o Brasil conquiste o hexacampeonato mundial em 2026.
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O treinador italiano, de 66 anos, demonstra estar satisfeito com a dinâmica de trabalho, que lhe permite dividir o tempo entre a família, no Canadá, e o Rio de Janeiro. Ele não esconde o desejo de permanecer no cargo e deixou a CBF à vontade quanto ao momento de tratar do tema.
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Antes do empate com a Tunísia, em Lille, Ancelotti comentou:
“Não temos pressa para fazer, mas se a ideia for seguir não tem problema. A verdade é que o contrato antes do Mundial é mais barato e depois pode ser muito mais caro.”
No comando da Seleção desde o fim de maio, o treinador soma oito partidas, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, além de 14 gols marcados e cinco sofridos.
