Coletiva: Casemiro reassume braçadeira de capitão em amistoso contra Coreia do Sul

Durante a entrevista coletiva desta quinta-feira (9), Casemiro reassumiu a posição de liderança na equipe. Esta será a 17ª vez que o volante entrará em campo como capitão da Seleção Brasileira — a primeira aconteceu diante da Bolívia, em outubro de 2017, por escolha de Tite. O jogador não exercia esse papel desde o jogo contra o Uruguai, em Montevidéu, no dia 17 de outubro de 2023.

LEIA TAMBÉM: Ancelotti prepara Brasil ofensivo contra Coreia do Sul

Diante da ausência de Alisson e Marquinhos nesta Data Fifa de outubro, Carlo Ancelotti reconduziu a braçadeira de capitão a Casemiro, que destacou que a liderança é exercida mais pela postura do que pelas palavras.

“Sou dos jogadores que pensam que existem vários líderes, várias formas de liderar. Cada um faz a sua liderança. Eu gosto de dar mais exemplos de como fazer: como chegar, como estar, aonde estar, como trabalhar…”

Além disso, o volante ressaltou a importância de enfrentar diferentes seleções em amistosos para conhecer o nível de jogo que poderemos encontrar no Mundial.

“É muito importante diversificar a dinâmica de adversários. Coreia do Sul e Japão são as principais seleções da Ásia. Jogar contra times de alto nível é essencial para entender como essas escolas evoluíram e conhecer o nível de jogo que poderemos encontrar no Mundial.”

O Brasil enfrenta a Coreia do Sul nesta sexta-feira, às 8h (de Brasília), no Seoul World Cup Stadium. No ciclo para a Copa de 2022, a Seleção encarou os coreanos e venceu por 5 a 1 no mesmo local, além de eliminar o adversário nas oitavas de final do Catar por 4 a 1. O próximo compromisso será na terça-feira (14), diante do Japão, em Tóquio.

Confira “Filhos do Silêncio” de Andrea dos Santos

Outros trechos da coletiva:

Insubstituível?

“Cada jogador tem a sua característica e gosta de fazer um posicionamento, uma adaptação dentro do campo.
Se fosse para eu falar um nome de característica, falaria do Fabinho, que está no Mundo Árabe, mas tem um estilo de jogo parecido.
Quando você nos perde, tem que mudar um pouco a característica, jogando com dois volantes, como a maioria dos clubes faz.
O que determina é o que o treinador quer.
Se você monta o time com Casemiro e não tem esse jogador, você acaba sentindo falta.
Dos jogadores que ele trouxe, se for colocar outro, teria que mudar o esquema por não ter um jogador mais ‘número 5’.”

Meio-campo da Seleção:

“O que muda é o que o treinador pede de acordo com o adversário.
Se você joga com Joelinton e Bruno, tem um meio de campo mais forte fisicamente.
Se joga com Paquetá, é forte, mas com mais qualidade técnica.
Depende muito mais do adversário do que de nós.
Para mim, não muda muito: jogando com dois ou com três, teoricamente eu sou o jogador que vai dar o equilíbrio, sem passar da linha da bola e parar o contra-ataque.
Há ajustes do treinador para determinada equipe, mas não muda muito meu posicionamento.”

Comparação com o ciclo para 2022:

“Diria que estamos um pouco atrás, se for comparar os ciclos.
Até mesmo porque o treinador está há três meses e trabalhou conosco por 20, 30 dias.
É inevitável e temos que ser sinceros.
Mas somos a Seleção Brasileira, com jogadores de alto nível, nos melhores clubes da Europa, e a adaptação é mais rápida.
Comparando com o outro ciclo, estamos um pouco atrás.
Até a Copa do Mundo, vamos ter 40 ou 50 dias com o Mister, e é pouco.”

Autor

Marcado:

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *