Após três dias de agonia para a torcida, está batido o martelo e Marcos Leonardo não será o novo atacante do São Paulo A diretoria, à espera do “sim”, montou um plantão no CT da Barra Funda na última terça-feira. O objetivo era ter à disposição todos os departamentos necessários para registrar Marcos Leonardo.
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O São Paulo e o jogador tentaram de tudo para concretizar a contratação, mas as exigências financeiras dos arábes eram inalcançavéis para o Tricolor.
Linha do tempo
Ao perder por lesão os três principais centroavantes para o restante da temporada, o São Paulo voltou os olhos para o mercado em busca de um novo camisa 9.
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Na quarta, foi feita uma breve consulta para saber a situação de Marcos Leonardo. Inicialmente, a diretoria entendeu que não seria possível abrir conversas pelo atacante de 22 anos, que foi contratado pelo clube saudita há um ano por 40 milhões de euros e tem altos salários.
Fora dos inscritos do Al-Hilal para a Liga Saudita, Marcos Leonardo se tornou peça-chave para o São Paulo. O clube saudita recebeu ofertas melhores, e o atacante foi procurado por equipes com condições financeiras melhores, mas avisou que não tinha interesse.
Decidido a vestir a camisa tricolor, Marcos Leonardo aceitava abrir mão do que receberia de salários nos próximos quatro meses. Ele trocaria os milhões mensais aos quais teria direito na Arábia Saudita para jogar no São Paulo por quantias menores. Restava somente a liberação do Al-Hilal, que era vista como o maior empecilho nas negociações.
Foram diversas reuniões nas últimas 24 horas que antecediam o fechamento da janela de transferências. Trocas de propostas, discussão de termos, condições financeiras. O São Paulo esteve pessimista e confiante na mesma medida durante a terça-feira.
Nas últimas horas da janela de transferências, o clube árabe pediu tempo para pensar na proposta apresentada pelo Tricolor. Após diversas reuniões, o Tricolor viu que não tinha mais como convencer o Al-Hilal a liberar o centroavante e desistiu.
