O Banco Central divulgou que a caderneta de poupança no Brasil registrou em setembro o segundo maior volume de saques líquidos do ano, totalizando R$ 15,011 bilhões. Esse resultado fica atrás apenas dos R$ 26,226 bilhões registrados em janeiro.
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O total de retiradas líquidas no acumulado de 2025 chegou a R$ 78,469 bilhões, superando o valor de saques líquidos registrados em todo o ano de 2024, que foi de R$ 15,467 bilhões. Esse aumento nos saques pode refletir a busca dos consumidores por liquidez diante de um cenário econômico instável.
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O crescimento dos saques na poupança pode estar relacionado ao aumento da taxa básica de juros, que atualmente está em 15% ao ano, tornando outras opções de investimento mais atrativas. Além disso, a inflação elevada e a incerteza econômica podem ter levado os consumidores a priorizar a segurança e a liquidez de seus recursos.
O Banco Central monitora de perto os movimentos na caderneta de poupança, pois eles podem indicar mudanças no comportamento dos consumidores e influenciar as políticas monetárias adotadas pelo governo.









