Na última terça-feira (28) as taxas dos DIs fecharam em alta, com o mercado ajustando posições no Brasil após os recentes recuos da curva e antes da decisão do Fed (Federal Reserve) sobre os juros, marcada para quarta-feira (29), os rendimentos dos Treasuries recuavam no exterior. As taxas que vinham apresentando queda após dados da inflação abaixo do esperado no Brasil e nos EUA.
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No fim desta tarde, a taxa do DI para o início de 2028 estava em 13,13%, ante ajuste de 5 pontos-base em alta, o ajuste era de 13,083% da sessão anterior. Já a taxa para daqui 10 anos, em 2035, marcava 13,54%.
As taxas futuras caíram em cinco delas, na esteira da divulgação dos dados de inflação abaixo do esperado no Brasil e nos EUA, nas sete sessões anteriores – além de fatores como o corte no preço da gasolina no mercado interno e a desvalorização do dólar frente ao real.
De acordo com profissionais ouvidos pela Reuters, as taxas de juros futuras registraram um leve movimento de alta nesta terça-feira, em busca de novos patamares de equilíbrio. Por volta das 9h19, ainda nos primeiros minutos de negociação, o contrato de DI para janeiro de 2028 — o mais negociado — atingiu a máxima de 13,15%, avanço de 7 pontos-base em relação ao ajuste anterior.
Mesmo com esse ajuste, as taxas futuras no Brasil oscilaram dentro de uma faixa relativamente estreita, refletindo a cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), prevista para a tarde de quarta-feira.
Atualmente, a taxa de referência nos EUA está na faixa entre 4% e 4,25%.
Nos Estados Unidos, a taxa básica de juros está atualmente entre 4% e 4,25%. No fim da tarde, dados da ferramenta CME FedWatch indicavam que o mercado atribuía 99,9% de probabilidade a um corte de 0,25 ponto dos juros nos EUA nesta quarta. Além disso, há 90,8% de chance de corte de mais 0,25 ponto em dezembro, enquanto as apostas para o encontro de janeiro, as apostas estavam mais divididas: 48,3% esperavam mais uma redução de 0,25 ponto, enquanto 47,4% projetavam manutenção dos juros.
O posicionamento que o Fed tomará para as apostas na trajetória da Selic, que atualmente se encontra a 15% ao no Brasil, será fundamental.
O mês de janeiro segue sendo uma incógnita, já mais dois cortes de 0,25 ponto pelo Fed este ano são largamente esperados.









