O furto de energia elétrica no Brasil gerou um custo de R$ 10,3 bilhões em 2024, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O montante representa o impacto financeiro das perdas causadas por ligações clandestinas, gatos e outras formas ilegais de consumo de energia, que têm se tornado um problema crescente em várias regiões do país, especialmente em áreas urbanas e periféricas.
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A ANEEL estima que cerca de 7% da energia consumida no Brasil seja proveniente de furtos, o que compromete não apenas o equilíbrio financeiro das concessionárias, mas também impacta diretamente os consumidores regulares, que arcam com a compensação dos custos adicionais através de tarifas mais altas. O setor elétrico, já pressionado por questões de deficiência no fornecimento e aumento dos custos de geração, vê esses crimes como um obstáculo significativo para a sustentabilidade do sistema.
Em resposta ao problema, a ANEEL anunciou um fortalecimento nas fiscalizações e parcerias com a Polícia Federal e as forças de segurança estaduais para combater o furto de energia. A agência também propõe mudanças nas regulamentações que facilitem a identificação e punição de responsáveis, além de campanhas educativas voltadas à população, alertando sobre os riscos e consequências do furto de energia.
Apesar das ações do governo, é necessário um esforço conjunto entre governos estaduais, empresas de energia e comunidades para combater efetivamente o problema. A situação também destaca a importância de um sistema de fornecimento de energia mais eficiente e acessível, para que os consumidores não se sintam incentivados a recorrer a práticas ilegais.
