Nos últimos dez anos, os investimentos de empresas americanas no Brasil cresceram impressionantes 230%, totalizando US$ 30,8 bilhões. Esse aumento reflete a confiança dos investidores internacionais na recuperação e potencial da economia brasileira, que tem se mostrado resiliente, mesmo diante de desafios internos e externos.
Empresas dos setores de energia renovável, infraestrutura e automobilismo têm sido as principais responsáveis por esse crescimento, com destaque para gigantes como General Motors (GM), Volkswagen, BYD e Brookfield. Esses investimentos têm impulsionado a geração de empregos e o desenvolvimento de áreas chave para o país.
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No entanto, o movimento de internacionalização também é bilateral, e empresas brasileiras têm se aventurado nos Estados Unidos, com cerca de 70 companhias expandindo suas operações no território americano. Essa estratégia visa a diversificação das operações e a busca por acesso a mercados globais mais maduros, além de permitir a adaptação às novas tendências globais, como a transformação digital e a sustentabilidade.
Setores como tecnologia, energia e agronegócio são os que mais têm liderado essa expansão, buscando novas fontes de inovação e desenvolvimento para se manterem competitivas. O fluxo de investimentos recíprocos entre Brasil e Estados Unidos tem fortalecido ainda mais as relações econômicas entre os dois países.
Esse intercâmbio de capital está criando uma rede mais integrada de cadeias produtivas, beneficiando as indústrias locais e promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia. No longo prazo, essa colaboração mútua não só contribui para o crescimento econômico, mas também ajuda as empresas de ambos os países a se posicionarem melhor no cenário global, com soluções mais inovadoras e alinhadas às exigências ambientais e sociais.
Esses investimentos também têm sido um motor essencial para a transformação da economia brasileira, permitindo que o país se insira de maneira mais competitiva nas cadeias globais de valor. A colaboração entre os dois países tem levado à modernização de indústrias e à criação de novos postos de trabalho, especialmente em áreas de alta tecnologia.
Esse movimento contínuo, tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos, visa criar uma base econômica mais sólida e sustentável para o futuro, alinhando-se aos objetivos globais de inovação, eficiência e responsabilidade social e ambiental.