O custo da cesta básica apresentou redução em 11 das 17 capitais brasileiras entre maio e junho de 2025, conforme levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram registradas em Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%) e Goiânia (-1,90%). São Paulo, embora tenha observado uma diminuição de 1,49%, continua com o valor mais elevado do país, totalizando R$ 882,76. Florianópolis segue na segunda posição, com R$ 867,83, e o Rio de Janeiro ocupa a terceira, com R$ 843,27.
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Apesar das quedas em várias capitais, Porto Alegre e Florianópolis apresentaram aumentos nos preços da cesta básica, com variações de 1,50% e 1,04%, respectivamente. No acumulado de 2025, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais pesquisadas apresentaram alta nos preços da cesta básica, com índices que oscilaram de 0,58% em Aracaju a 9,10% em Fortaleza.
Entre os produtos que tiveram baixas, destacam-se a batata, com quedas significativas em Belo Horizonte (-12,62%) e Porto Alegre (-0,51%), e o açúcar, que diminuiu em 12 cidades, sendo o maior recuo observado em Brasília (-5,43%). O leite integral também apresentou redução em 11 capitais, com destaque para Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%).
Por outro lado, o tomate teve aumento em dez capitais, com variações que chegaram a 16,90% em Porto Alegre. Em Aracaju, o preço do tomate caiu 21,43%, sendo a maior redução observada.
Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese estima que uma família de quatro pessoas necessitaria de R$ 7.416,07 para cobrir as despesas com alimentos essenciais em junho, o que equivale a 4,89 vezes o salário mínimo em vigor (R$ 1.518). Esse valor representa uma leve diminuição em relação a maio, quando o montante necessário era de R$ 7.528,56.
O levantamento do Dieese destaca que fatores sazonais e condições climáticas influenciaram as variações nos preços dos alimentos básicos, refletindo diretamente no custo da cesta básica nas diferentes regiões do país.
