O Brasil está se tornando um destino atrativo para mineradoras de criptomoedas devido ao excesso de energia renovável disponível no país. Anos de investimentos em energia solar e eólica resultaram em uma geração superior à capacidade de transmissão, levando a desperdícios significativos de energia.
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Empresas como Tether e Enegix estão negociando contratos com fornecedores de energia brasileiros para estabelecer operações de mineração em estados como Bahia e Piauí. A Renova Energia, por exemplo, está investindo US$ 200 milhões em um projeto de 100 megawatts em Bahia, alimentado por um parque eólico da empresa.
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Essas iniciativas visam aproveitar o excedente energético, que, segundo associações setoriais, causou perdas de quase US$ 1 bilhão nos últimos dois anos. A mineração de criptomoedas oferece uma demanda flexível, permitindo que as operações sejam ajustadas conforme a disponibilidade de energia, sem sobrecarregar a rede elétrica.









