O Brasil tem atualmente 213.421.037 habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas nesta quinta-feira (28). Os dados refletem a população residente até 1º de julho de 2025 e foram publicados no Diário Oficial da União.
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Em relação ao Censo de 2022, que havia contabilizado pouco mais de 203 milhões de pessoas, o país registrou um crescimento de 5,1%. A variação anual, no entanto, foi mais modesta: frente a 2024, o avanço populacional foi de apenas 0,39%.
O estado de São Paulo concentra 46,1 milhões de habitantes, o que corresponde a 21,6% da população nacional. Minas Gerais aparece em seguida, com 21,3 milhões, e o Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, somando 17,2 milhões.
Na outra ponta do ranking, Roraima é o estado menos populoso, com 738,7 mil habitantes. Apesar disso, foi justamente a unidade da federação que registrou o maior crescimento proporcional no último ano: 3,07%. Já os estados que menos avançaram foram Rio de Janeiro e Alagoas, ambos com variação de apenas 0,02%.

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Embora os números mostrem avanço demográfico, as projeções do IBGE indicam que o Brasil atingirá seu ápice populacional em 2041, com cerca de 220 milhões de pessoas. A partir de 2042, a tendência será de queda gradual, alcançando aproximadamente 199,2 milhões de habitantes em 2070.
Esse ponto de inflexão foi antecipado em seis anos em comparação a projeções anteriores, feitas em 2018. O principal fator que explica o cenário é a queda no número de nascimentos. Em 2023, por exemplo, o país registrou 2,51 milhões de nascidos vivos, o menor índice desde 1976.
As estimativas populacionais têm papel estratégico: além de servirem como base para o cálculo do repasse de recursos federais a estados e municípios, são referência para políticas de saúde, educação, habitação e mercado de trabalho.
Especialistas destacam que o desafio será conciliar o envelhecimento da população com a redução da base jovem, fenômeno que já começa a ser observado em diferentes regiões do país.









