O Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, alcançou nesta quinta-feira (22) um novo recorde histórico, chegando a ser negociado a US$111.980 durante a madrugada. Por volta das 15h27 (horário de Brasília), o ativo digital mantinha-se em alta, sendo cotado a US$111.620, com valorização diária de 4,63%.
O avanço expressivo do Bitcoin tem sido impulsionado por uma combinação de fatores regulatórios e macroeconômicos favoráveis. Nos Estados Unidos, o Senado aprovou preliminarmente o “GENIUS Act”, projeto de lei que busca estabelecer uma estrutura regulatória nacional para stablecoins, fortalecendo a segurança jurídica para ativos digitais. Além disso, o estado do Texas sancionou legislação permitindo a criação de reservas estaduais em Bitcoin, sinalizando maior aceitação institucional.
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O interesse dos grandes investidores também tem contribuído para o movimento de alta. Instituições renomadas, como Fidelity e BlackRock, ampliaram suas ofertas de produtos vinculados a criptomoedas, enquanto o banco JPMorgan anunciou que passará a permitir que seus clientes adquiram Bitcoin, indicando uma mudança de postura no mercado financeiro tradicional.
Outro indicador positivo é o aumento significativo nos fluxos para ETFs (fundos negociados em bolsa) de Bitcoin à vista nos EUA, que registraram entradas líquidas de US$609 milhões em apenas um dia, demonstrando forte demanda institucional.
O Bitcoin encontra agora níveis de suporte robustos em US$110 mil e US$106 mil, com potencial para alcançar até US$130 mil caso o movimento de alta se mantenha. No entanto, dados econômicos importantes dos EUA, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o índice de inflação PCE, previstos para a próxima semana, serão decisivos para a continuidade da valorização no curto prazo.
Em resumo, a combinação de avanços regulatórios, maior aceitação institucional e cenário macroeconômico favorável tem colocado o Bitcoin em um momento histórico, renovando otimismo no mercado de criptomoedas e atraindo cada vez mais investidores.
