Agricultores americanos criticam Brasil e pedem firmeza de Trump

Produtores agrícolas dos Estados Unidos, incluindo os de milho, carne de porco e representantes do Conselho Agrícola de Arkansas, expressaram críticas contundentes às políticas ambientais e práticas comerciais do Brasil. Em ofícios encaminhados ao USTR (Representação Comercial dos EUA), pediram que o governo de Donald Trump adote uma postura firme contra o Brasil, alegando que as políticas brasileiras prejudicam a competitividade dos agricultores americanos no mercado global.

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Os argumentos apresentados destacam que a expansão da produção agrícola no Brasil, muitas vezes por meio da conversão de terras de habitat natural e com subsídios da China, tem aumentado a oferta global de commodities, resultando em preços mais baixos para os produtores americanos. O presidente do Conselho Agrícola de Arkansas, Joe Mencer, afirmou que essa situação causou perdas operacionais significativas aos agricultores do estado, estimadas em US$ 1,145 bilhão.

Além disso, os produtores de carne de porco dos EUA destacaram que enfrentam dificuldades para acessar o mercado brasileiro, enquanto os produtores brasileiros têm se beneficiado de um aumento substancial nas exportações de carne suína para os Estados Unidos.

A Associação Nacional de Produtores de Milho dos EUA também criticou as políticas brasileiras de biocombustíveis, alegando que as altas barreiras tarifárias e não tarifárias impõem restrições injustas às exportações americanas de etanol.

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