Hoje seria aniversário de Sônia Maria Lopes de Moraes, uma jovem mulher que acreditava profundamente na liberdade, na justiça social e no direito de sonhar com um país mais humano.
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Militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), Sônia foi presa, torturada e morta pela ditadura militar brasileira em 1973. Tinha apenas 28 anos.
Sônia representa uma geração que enfrentou o medo e a repressão em nome de um ideal coletivo.
Sua história é também a de tantas outras mulheres que resistiram nas sombras do autoritarismo, que lutaram, escreveram, esconderam companheiros, cuidaram uns dos outros e pagaram com a própria vida o preço da resistência.
Mais de cinco décadas depois, o Estado brasileiro ainda deve respostas sobre o paradeiro de muitos corpos desaparecidos.
Mas a memória de Sônia não se perdeu, ela sobrevive nas vozes que insistem em lembrar, nos projetos que buscam reconstruir as verdades apagadas e na força de quem entende que lembrar é também uma forma de lutar.
Hoje, ao recordar Sônia Maria Lopes de Moraes, reafirmamos o compromisso com a verdade e com a justiça histórica.
Porque enquanto houver quem diga seu nome, Sônia estará viva.









