Carlos Cavalcanti, produtor de Wicked e presidente do Instituto Artium, ressaltou durante a coletiva desta quinta-feira (21) que a peça é, antes de tudo, um texto crítico ao nazismo e ao fascismo. Ele explicou que, embora a montagem tenha ganhado hoje uma leitura relacionada à diversidade, essa não é sua origem:
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“Vocês falam bastante de Wicked como diversidade, como um texto de diversidade. Ele não é um texto de diversidade de gênero, ele não foi pensado dessa forma. Hoje ele é assim. Foi pensado como um texto de diversidade de raça, uma crítica ao nazismo, ao fascismo e à perseguição dos judeus”
O produtor destacou ainda que a peça muda conforme a realidade da sociedade, adaptando-se aos contextos contemporâneos e às experiências de quem a assiste.
“As pessoas são diferentes e a realidade é diferente”
Segundo Cavalcanti, o sucesso global de Wicked está justamente em como a peça dialoga com a realidade contemporânea, provocando reflexão sobre a responsabilidade de todos que lidam com informação, do palco à imprensa.