O mundo da música está de luto. Morreu nesta terça-feira (14) o cantor, compositor e multi-instrumentista norte-americano D’Angelo, aos 51 anos.
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A notícia foi confirmada por familiares, que informaram que o artista enfrentava uma longa batalha contra o câncer. Nascido Michael Eugene Archer, D’Angelo foi uma das vozes mais revolucionárias do neo-soul e do R&B (Rhythm and Blues) contemporâneo.
Sua estreia em 1995 com o álbum Brown Sugar marcou uma virada estética na música negra dos anos 1990, misturando soul, jazz, funk e hip hop com uma autenticidade que inspiraria toda uma geração. Em 2000, o disco Voodoo consolidou sua genialidade. Com ele, D’Angelo venceu o Grammy de Melhor Álbum de R&B e foi reconhecido por sucessos como Untitled (How Does It Feel), que se tornaria um hino sensual e espiritual da época.
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Após anos de silêncio e reclusão, ele retornou em 2014 com o poderoso álbum Black Messiah, uma obra que mesclava musicalidade refinada e críticas sociais profundas.
Mais do que um cantor, D’Angelo foi um símbolo de resistência, sensibilidade e ancestralidade. Suas letras falavam de amor, fé e consciência racial, e sua sonoridade uniu o passado e o futuro da música negra norte-americana.
Nas redes sociais, artistas e fãs lamentaram a perda. Nomes como Erykah Badu, Maxwell e Questlove, parceiros de trajetória e guardiões do neo-soul, destacaram o impacto de sua obra e o vazio que ele deixa.
D’Angelo parte deixando um legado inestimável. Sua música permanece como um eco vivo de tudo o que ele acreditava: autenticidade, liberdade e alma.









