Há três décadas, o fotógrafo Luciano Candisani se dedica a explorar a natureza. Suas fotografias revelam ao mundo a beleza, os mistérios, e curiosidades das paisagens e dos animais com que tem contato.
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O fotógrafo já esteve em todos os biomas brasileiros, além da Antártica, Ásia e outros lugares da Terra. O litoral da Amazônia, porém, foi um grande desafio para Candisani.
Publicado neste ano, o livro Amazônia Atlântica, de Candisani, condensa uma jornada criativa de 25 dias, ocorrida no inverno de 2025. Ela se deu ao longo da parte da costa Norte do Brasil, marcada pelo encontro das águas da bacia hidrográfica do Amazonas com o Oceano Atlântico.

A obra em questão foi lançada por Andrea Jakobsson Estúdio Editorial e tem impressionado pela riqueza dos detalhes.
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A região do Rio Amazonas, conforme mostrado no livro, apresenta tesouros biológicos e minerais; produz campos de lama profundos, na verdade, quilométricos e intransponíveis; gera marés com força que lembram tsunamis e contém animais únicos, como onças-pintadas que pescam no Atlântico, e outras criaturas tanto de terra quanto de mares e rios.

Com esse riquíssimo retrato visual, Candisani enfatiza que a Amazônia Atlântica não está livre de ameaças ao equilíbrio da vida. Declara que ela abriga a esperança da consolidação de um modelo de desenvolvimento baseado em saúde ambiental e bem-estar humano e chama a atenção de autoridades e de cada ser humano para a preservação do meio-ambiente.









