O manguezal é um espaço que, por vezes, intriga as pessoas, desperta a curiosidade, o imaginário, sendo berço de diversas lendas. É um bioma considerado de transição entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho, que, em geral, está alagado. Possui espécies típicas de árvores e de animais. Diante disso, a mostra “Manguezal” vem, pois, conferir destaque às riquezas naturais e aos vários contextos em que esse bioma está inserido.
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O Centro Cultural do Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB) destaca que a mostra “Manguezal” apresenta “o papel dos manguezais como berçários marinhos, barreiras naturais, sequestradores de carbono e fontes de sustento para comunidades tradicionais”. Além disso, traz esse bioma como símbolo de vida, resistência e ancestralidade, instigando reflexões e olhares que adentram na densidade de significados que perpassam essa regiões.
A mostra “Manguezal” é um convite para adentrar nesse bioma que tem inspirado produções de diversos artistas e a imaginação de gerações de pessoas. São 25 obras de cerca de 50 artistas brasileiros. Nomes como Hélio Oiticica, Uýra Sodoma, Lasar Segall, Gabriel Haddad e Leonardo Bora exploram e refletem a sensibilidade ambiental e demais perspectivas que envolvem esse espaço.

A curadoria da mostra é de Marcelo Campos; e a produção, Andrea Jakobsson. “Manguezal” tem como base o livro homônimo, de 2023, organizado por Alexander Turra, com imagens do fotógrafo e ambientalista Enrico Marone. A obra literária é fruto da parceria com a Cátedra UNESCO do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).
A mostra está aberta para a visitação desde o dia 29 de outubro deste ano, no CCBB, Rio de Janeiro, e vai até 02 de fevereiro de 2026, de quarta a segunda, das 9h às 20h, com entrada gratuita.









