Neste sábado (8), será inaugurada a mostra “Brasil: Terra Indígena”, que reúne mais de 2 mil itens, produzidos por mais de 300 povos indígenas de 26 estados. Instalada no Museu Goeldi, em Belém (PA), a exposição coloca os povos originários no centro do debate climático e destaca 17 etnias maranhenses.
LEIA TAMBÉM: Cinebiografia de Michael Jackson estreia em abril de 2026 e ganha primeiro trailer
Poucos dias antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que começa em 10 de novembro, a mostra chega a Belém com esculturas em madeira, cestarias, cerâmicas e indumentárias produzidas por diferentes povos, entre eles, os Akroá Gamella, Gavião e Ka’apor.
Com curadoria construída de forma coletiva, a exposição reúne também obras de 45 fotógrafos indígenas que registram lideranças, rituais e o cotidiano de seus povos. A parceria com o Instituto Moreira Salles amplia o acervo com imagens históricas e etnográficas de grandes nomes da fotografia brasileira.
Realizada pelo Instituto Cultural Vale, por meio do Centro Cultural Vale Maranhão, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e o Ministério da Cultura, com patrocínio da Vale via Lei de Incentivo à Cultura, a iniciativa transforma Belém em um verdadeiro museu a céu aberto.
Murais, instalações e fotografias espalhados pela cidade ampliam o diálogo com as raízes indígenas e com a biodiversidade amazônica, reforçando o simbolismo da capital paraense como sede da COP 30.
Alinhada aos debates da COP 30 sobre mudanças climáticas e biodiversidade, a exposição “Brasil: Terra Indígena” destaca o papel central das culturas indígenas na construção de futuros sustentáveis.









