O dia 17 de maio marca o Dia Internacional contra a LGBTfobia, uma data criada para conscientizar sobre a violência e a discriminação enfrentadas por pessoas LGBTQIAPN+. A data foi escolhida por coincidir com a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças pela OMS, em 1990.
LEIA TAMBÉM: Apple celebra o Mês do Orgulho com nova coleção em apoio à comunidade LGBTQIAPN+
Mesmo com avanços em legislações e direitos civis, a realidade ainda é marcada por agressões físicas, psicológicas e institucionais contra a comunidade LGBTQIAPN+, especialmente em países como o Brasil, que lidera rankings globais de assassinatos motivados por LGBTfobia.
Neste ano, movimentos sociais de todo o mundo organizaram atos, campanhas e manifestações para denunciar retrocessos e exigir políticas públicas inclusivas. No Brasil, entidades como a ABGLT e a Aliança Nacional LGBTI+ promoveram eventos em capitais com o lema “Viver é um direito!”.
A luta contra a LGBTfobia vai além da criminalização do ódio. Envolve também o combate ao preconceito estrutural presente na mídia, na escola, nas famílias e no ambiente de trabalho. Pesquisas indicam que jovens LGBTQIAPN+ enfrentam maiores taxas de evasão escolar e desemprego.

Foto: Crp11
Neste ano, o destaque foi para as ações de acolhimento e visibilidade de pessoas trans, que continuam entre as mais vulneráveis do espectro LGBTQIAPN+. Coletivos organizaram rodas de conversa, feiras de empreendedorismo e mutirões de retificação de nome e gênero.
A data também é um convite à reflexão e ao compromisso coletivo com a construção de uma sociedade mais justa, onde o amor, a identidade e a existência de cada pessoa sejam respeitados.
“Não é só uma luta nossa, é uma luta de todos que acreditam em dignidade humana”, afirmou a deputada e ativista Erika Hilton.