Das origens simples às megafestas paraenses: como as aparelhagens impulsionam novos artistas

No Pará, as festas de aparelhagem evoluíram de modestas reuniões com som improvisado para megaestruturas com caixas potentes, LEDs e produção profissional. Esse crescimento não só transformou as celebrações em fenômenos culturais, mas também alavancou carreiras de artistas locais. 

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Historicamente, as aparelhagens começaram com poucos recursos, DJs usando computadores simples, caixas de som modernas e até rádios caseiras. Hoje, esses eventos montam verdadeiros monstros de som e luz, com estrutura para milhares de pessoas. 

Artistas de tecnobrega e tecnomelody, gêneros surgidos nas festas paraenses, ganharam cada vez mais visibilidade por meio desses equipamentos. As aparelhagens não são apenas pistas de dança, são palcos onde compositores e DJs promovem suas músicas, criando novas oportunidades profissionais. 

Para muitos artistas, tocar em uma aparelhagem potente significa reconhecimento. Além disso, as festas envolvem meses de preparação, com equipes que montam som, luz e promovem os shows, o que estimula toda a economia cultural local.

A estrutura dessas festas varia bastante: há “paredões” gigantes com som grave e altos decibéis, painéis de LED e luzes a laser, comandados por DJs que misturam ritmos regionais com influências eletrônicas. Por isso, as aparelhagens mais fortes competem para ter equipamentos mais modernos, ampliando ainda mais sua capacidade de alcance. 

O resultado: o surgimento dessas megafestas gerou um novo mercado musical. Muitos artistas paraenses que antes trabalhavam no circuito local agora têm projeção nacional  graças à popularidade das aparelhagens e ao público fiel que participa desses eventos.

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