Morreu nesta quinta-feira (17), aos 87 anos, a cantora norte-americana Connie Francis, um dos maiores ícones da música pop romântica do século 20. Considerada pioneira na consolidação de vozes femininas no topo das paradas, Francis marcou gerações com sucessos como “Who’s Sorry Now”, “Stupid Cupid” e “Where the Boys Are”.
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Mesmo afastada dos palcos nos últimos anos, seu legado foi redescoberto por milhões de jovens em 2025, quando o hit “Pretty Little Baby” viralizou no TikTok.
Nascida Concetta Rosa Maria Franconero, em 12 de dezembro de 1937, filha de imigrantes italianos, Connie começou sua carreira ainda adolescente, enfrentando um mercado dominado por homens. Foi em 1958 que sua vida mudou com a regravação de “Who’s Sorry Now”, escolhida por seu pai, e que a levou ao estrelato.
A partir dali, vieram dezenas de hits internacionais, shows lotados, apresentações em vários idiomas e o status de uma das cantoras mais vendidas da história. Seu estilo doce, romântico e carregado de emoção se tornou sua marca registrada.
Ao longo das décadas de 1960 e 1970, Connie emplacou faixas que falaram sobre amor, saudade, juventude e esperança, temas que continuam universais. Em 1974, a artista passou por uma grave situação de violência, que a afastou temporariamente dos palcos e teve grande impacto em sua saúde mental.
Mais tarde, ela tornou-se uma das vozes públicas na luta pelos direitos de mulheres sobreviventes de agressões e por melhorias no sistema de justiça.
Mais de 60 anos após seu auge, a voz de Connie voltou aos ouvidos do grande público em 2025, quando “Pretty Little Baby”, canção lançada em 1961, se tornou trilha sonora de uma trend nostálgica no TikTok. Jovens do mundo inteiro usaram a música para vídeos caseiros com estética retrô, ensaios sentimentais, cenas de amizade e amor.
O algoritmo entregou a nova geração à doçura atemporal de Connie. A música saltou para as playlists virais, voltou aos rankings de streaming e virou símbolo de uma redescoberta afetiva.
Para os antigos fãs, foi um reencontro emocionante. Para os mais novos, uma descoberta que parece feita sob medida para o agora.
A morte de Connie Francis encerra uma era da música popular, mas também reforça o quanto artistas atemporais podem atravessar décadas e conectar corações. Sua voz, que embalou lágrimas, romances e memórias ao redor do mundo, agora habita também a memória digital e ecoa como uma trilha sonora eterna.
