O 04 de setembro é um dia que carrega história, coragem e memória. É lembrado como o Dia do Heroísmo Revolucionário, criado para homenagear homens e mulheres que tombaram enfrentando a repressão da ditadura militar (1964-1985), mas cujo legado de resistência e luta pela liberdade permanece vivo.
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Entre esses militantes estão:
- Manoel Aleixo da Silva, também militante do PCR, assassinado no mesmo período.
- Manoel Lisboa de Moura, fundador do Partido Comunista Revolucionário (PCR), preso em Recife e morto sob tortura.
- Emanuel Bezerra dos Santos, estudante potiguar, assassinado em São Paulo; seu corpo carregava os sinais cruéis da repressão.
- Amaro Luiz de Carvalho, conhecido como “Capivara”, dirigente do PCR, morto em Pernambuco.
Esses nomes representam vidas interrompidas, sonhos silenciados e famílias despedaçadas, mas também simbolizam coragem, amor e compromisso com a justiça social.
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O heroísmo revolucionário não se mede por medalhas ou homenagens, mas pelo sacrifício de quem lutou por um país livre, mesmo sabendo que podia não sobreviver.
Esta data nos convida a refletir sobre o valor da memória e da resistência. Lembrar dessas vidas é reafirmar que resistir é um ato de amor pela liberdade, pela justiça e pelos que vieram antes e pelos que virão depois. Mais de cinco décadas depois, essa data permanece um chamado à consciência coletiva: não se pode esquecer, e resistir é manter viva a história de quem ousou lutar.