A Microsoft anunciou nesta terça-feira (13) a demissão de aproximadamente 6 mil funcionários, representando cerca de 3% de sua força de trabalho global. Os cortes atingem diversas regiões e níveis hierárquicos, incluindo unidades como o LinkedIn e a divisão de jogos Xbox, afetando também profissionais no Brasil.
Apesar de ter registrado um lucro líquido de US$ 25,8 bilhões no último trimestre, a empresa optou por uma reestruturação organizacional, visando alinhar sua estrutura às novas prioridades estratégicas.
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A companhia tem direcionado investimentos significativos para o desenvolvimento e expansão de soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA), o que tem influenciado na redefinição de funções e na redução de camadas gerenciais.
“Estamos focados em construir equipes de alto desempenho e aumentar nossa agilidade, reduzindo os níveis com menos gerentes”, afirma a diretora-financeira da empresa, Amy Hood.
Durante a LlamaCon 2025, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que entre 20 e 30% do código da empresa já é escrito por IA. Analisando friamente, é nítido que a Inteligência Artificial está substituindo a força humana, ampliando os lucros da empresa.
Esse movimento ilustra essa tendência crescente no setor de tecnologia, onde a automação e a IA, especialmente em funções mais repetitivas ou administrativas, tomam frente do ser humano.
Mas, até onde vão esses cortes? Quanto a mão de obra humana será substituída por um conjunto de códigos sem personalidade? As “nuvens” serão as novas copas dos antigos escritórios com cheiro de café? Veremos à frente, na corrida das Big Techs.