Trump e Starmer Forjam Aliança de Aço e Alumínio

Celebrado na Casa Branca entre o presidente Donald J. Trump e o primeiro‑ministro Sir Keir Starmer, o pacto foi descrito como um “breakthrough” pelo governo americano e como uma conquista histórica pelo Reino Unido . Por meio do texto oficial, o Departamento de Comércio dos EUA ressaltou que a medida assegura “cadeias de suprimentos confiáveis”, especialmente em materiais críticos para defesa e infraestrutura (commerce.gov). Paralelamente, o governo britânico destacou que a redução de tarifas deve “salvar milhares de empregos” na siderurgia e no setor automotivo segundo o site oficial gov.uk.

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O alumínio ocupa posição estratégica neste pacto por ser um insumo crítico para diversos “setores chave” da economia e da segurança nacional. O metal é leve e resistente à corrosão, o que o torna indispensável na aeronáutica, na defesa e na construção de infraestrutura (linhas de transmissão de energia, estruturas de pontes e edifícios), além de ser amplamente usado em embalagens e automóveis para reduzir consumo de combustível.

Para garantir o acompanhamento do impacto, o acordo inclui reuniões anuais de revisão de cotas e ajustes de mercado, segundo o Fact Sheet da Casa Branca (whitehouse.gov). Também está previsto que a implementação ocorrerá em fases ao longo do segundo semestre de 2025, conforme cronograma divulgado pelo governo americano.

O próprio Fact Sheet informa que o comércio total de bens entre EUA e Reino Unido atingiu US$ 148 bilhões em 2024, o que evidencia a relevância de setores como aço e alumínio para o balanço comercial dos dois países. Vale lembrar que o acordo foi antecedido por conversas telefônicas em abril, quando Trump e Starmer alinharam posições sobre comércio e segurança econômica.

Por fim, a cooperação dá sinal verde para investimentos em tecnologia e capacitação industrial, pois fabricantes sabem que terão acesso seguro a um insumo essencial a custos mais competitivos. Isso não só aprimora a competitividade internacional de indústrias de ponta mas também reforça a aliança estratégica entre EUA e Reino Unido, garantindo que setores sensíveis como defesa e energia tenham suprimento confiável de alumínio.

 

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