Trump lança pacote nuclear para garantir autonomia energética dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta sexta-feira (23), três ordens executivas com o objetivo de fortalecer a produção e o desenvolvimento da energia nuclear no país. As medidas fazem parte de uma estratégia para ampliar a competitividade dos EUA, atender à crescente demanda por energia — especialmente dos setores de inteligência artificial (IA) e defesa — e reduzir a dependência do combustível nuclear importado.

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Durante a cerimônia na Casa Branca, Trump afirmou:

“As ações visam acelerar o avanço de tecnologias inovadoras, como os pequenos reatores modulares (SMRs).”

Esses reatores compactos, ainda não utilizados comercialmente, são vistos como alternativa promissora por oferecerem maior segurança e flexibilidade em comparação às grandes usinas convencionais.


Três ordens estratégicas

A primeira ordem cria o cargo de enviado especial para exportações de tecnologia nuclear e determina que o Departamento de Energia aprove novas estruturas para aumentar a capacidade de enriquecimento de urânio nos EUA. Mais de um terço do combustível nuclear consumido no país é importado.

A segunda ordem visa reformular a Comissão Reguladora Nuclear (NRC), eliminando entraves burocráticos e acelerando o licenciamento de novas usinas. Trump declarou:

“Quadruplicar a produção de energia nuclear nas próximas duas décadas e meia.”

A terceira medida invoca a Lei de Produção de Defesa, permitindo ao governo mobilizar recursos e firmar parcerias com o setor privado, além de viabilizar a construção de usinas em terras federais.


Caminho para a liderança global

De acordo com a Casa Branca, as ordens:

“Abrem caminho para testes de novos projetos em laboratórios do Departamento de Energia, facilitam a instalação de reatores em áreas estratégicas e exigem maior agilidade no processo de licenciamento.”

Com essas ações, o governo Trump busca posicionar os Estados Unidos como líder global na exportação de tecnologias nucleares e reforçar a independência energética do país, ao mesmo tempo em que impulsiona a inovação no setor.

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