Em 6 de maio de 2025, a Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou a implementação imediata da política do governo Trump que proíbe a presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas. A medida afeta diretamente militares com diagnóstico ou histórico de disforia de gênero, permitindo sua exclusão e impedindo novos alistamentos.
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A decisão, tomada por 6 votos a 3, suspende uma liminar anterior que impedia a aplicação da política, permitindo que o Departamento de Defesa comece a executá-la enquanto os processos judiciais continuam.

Advogados e organizações de direitos civis criticaram a medida, argumentando que ela é discriminatória e baseada em preconceitos, não em evidências de impacto na prontidão militar.
Jennifer Levi, da GLAD Law, afirmou que a política “causa danos irreparáveis a militares qualificados e comprometidos”.
A política atualiza e amplia restrições anteriores, afetando a maioria dos militares transgêneros ativos. Estima-se que cerca de 4.240 membros das Forças Armadas sejam impactados pela medida.
A decisão da Suprema Corte reacende o debate sobre os direitos de pessoas transgênero nas Forças Armadas e a influência de políticas governamentais sobre minorias. Enquanto ações judiciais seguem em andamento, a implementação da proibição representa um revés significativo para os direitos LGBTQ+ nos Estados Unidos.