O Senado Federal confirmou o afastamento do senador Marcos do Val (Podemos-ES) por um período de 115 dias para que ele possa se dedicar a um tratamento de saúde. A decisão, formalizada pela Secretaria-Geral após parecer positivo da Junta Médica do Senado, mantém o pagamento integral do salário do parlamentar durante a licença. Por se tratar de um afastamento inferior a 120 dias, o suplente de Marcos do Val (substituto em sua indisponibilidade para trabalhar, como em casos de mortes ou afastamento justificado acima de 120 dias) não será chamado para assumir seu mandato durante esse tempo.
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O pedido de afastamento foi protocolado pelo próprio senador no dia 28 de agosto de 2025 e ocorreu em meio a um momento delicado, visto que Marcos do Val é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de obstrução da Justiça e tentativa de golpe.
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Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes flexibilizou as medidas impostas ao senador, retirando a tornozeleira eletrônica e desbloqueando seu salário e o acesso a redes sociais, mas manteve restrições para viagem ao exterior e a apreensão dos passaportes.
Em nota, Marcos do Val afirmou que o afastamento permitirá cuidar da própria saúde e estar mais próximo da família, especialmente da mãe que enfrenta um câncer, do pai que passou por cirurgia recentemente e da filha, que passa por uma fase importante da adolescência. A licença é remunerada e pode ser estendida caso o parlamentar julgue necessário, podendo retornar ao mandato a qualquer momento.
Esse afastamento é uma medida prevista no regimento do Senado para garantir que parlamentares possam tratar de questões pessoais e de saúde sem prejuízo financeiro ou perda do mandato, preservando suas obrigações com o parlamento.
