Diversas casas da cidade de São Paulo continuam sem luz neste sábado (13), devido aos temporais e ventanias que estão ocorrendo desde segunda (8). O Prefeito Ricardo Nunes (MDB) reafirmou seu discuso contra a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia da cidade, e acredita que uma intervenção seria o melhor caminho.
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Nesta semana, mais de 2 milhões de cidadãos paulistanos ficaram sem luz, após ventanias fortíssimas causadas por um ciclone extratropical que passou pelas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Árvores caídas, voos cancelados, transportes públicos parados, e prejuízos para diversas famílias. Em nota publicada nesta manhã, a Enel informou que vai restabelecer todos os clientes afetados até este domingo (14).
Em entrevista dada a rádio CBN, Nunes voltou a criticar a empresa, e diz que o desejo da prefeitura é que o governo federal realizasse uma intervenção, pois a Enel “não tem a capacidade” de atender total demanda. Durante a tarde, o prefeito voltou a conversar com a imprensa, e disse que às informações dadas pela Enel não são verdadeiras (sobre a quantidade de equipes na rua).
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“Não existe isso da Enel ter 1.500 equipe na cidade. Posso afirmar categoricamente isso aqui na cidade, não é verdade. Nós temos nesse momento 48 árvores que aguardam desligamento de energia para fazer a remoção [e eles não aparecem]”
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) compartilha do mesmo pensamento de Nunes, e disse que “o problema principal é a baixa velocidade na recomposição da energia”, e disse que o Estado não pode ficar refém da concessionária.
“A gente não pode ficar refém, não dá. Todo evento climático, nós vamos ter o mesmo problema. Qual é a previsibilidade? Quando que a energia vai ser restabelecida? As pessoas ficam dias sem restabelecimento. Pode ter certeza que esse restabelecimento completo vai levar alguns dias. A gente vai ver isso acontecer de novo, e a gente está falando isso sempre.“
A Enel tem contrato até 2028, e busca por uma renovação para mais 30 anos, e está aguardando a decisão do governo federal, responsável pela regularização e fiscalização do setor. Governo e prefeitura são contra uma possível renovação.









