PSOL pressiona para que Boulos dispute vaga no Senado nas eleições de 2026

O PSOL começou a movimentar suas peças para 2026 e quer ver Guilherme Boulos novamente nas urnas desta vez, na disputa por uma vaga no Senado por São Paulo. A ideia é aproveitar o capital político do deputado federal, que nas últimas eleições alcançou quase 3 milhões de votos na corrida à Prefeitura da capital e se consolidou como uma das vozes mais expressivas da esquerda contemporânea.

Nos bastidores, dirigentes da sigla avaliam que Boulos tem perfil e visibilidade para romper a hegemonia de nomes tradicionais no Senado e ampliar a representatividade de pautas sociais e progressistas no Congresso.

No entanto, a movimentação gera ruídos no governo federal, já que o parlamentar ocupa hoje um cargo de destaque como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e precisaria se desincompatibilizar até abril de 2026 para concorrer.

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Dentro do PSOL, há quem defenda que a disputa ao Senado seria uma estratégia de fortalecimento nacional, não apenas do partido, mas também de um campo político que busca renovar lideranças com base em movimentos sociais.

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Boulos se tornou uma liderança que transcende o PSOL. A presença dele no Senado poderia redefinir o papel da esquerda nas grandes pautas nacionais”, avalia um dirigente ouvido.

Já aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferem que Boulos permaneça no ministério, garantindo interlocução com as bases e estabilidade política no Planalto.

Mesmo sem decisão oficial, o nome de Boulos volta a circular com força nas discussões eleitorais de São Paulo estado historicamente dominado por forças conservadoras, mas que, nas últimas eleições, demonstrou abertura a novas alternativas.

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