O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é alvo de mais um pedido de impeachment. O novo pedido foi protocolado pelo deputado de oposição Evair de Melo (PP-ES). O parlamentar participou, na última terça-feira (13), do programa Café com a Gazeta do Povo e justificou a iniciativa alegando omissão por parte do chefe do Executivo em relação às irregularidades no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).
Evair disse que grupos habituados a utilizar recursos sindicais “construíram uma inteligência para continuar mantendo as suas bases, as suas vaidades naturalmente” e para a “manutenção de uma base política”. Ele afirma que o esquema teria iniciado em 2019, ou mesmo antes, chegando a ser “potencializado a partir de 2023, quando conseguiram o primeiro êxito”.
Evair de Melo aponta, ainda, que a campanha eleitoral de 2022, a que elegeu Lula, teria sido beneficiada por esses recursos. “A campanha de 2022 está contaminada com esse dinheiro, isso precisa ser investigado”, disse. O deputado disse que “Lula sabia, tinha conhecimento, na pior das hipóteses, desde março de 2023”.
O progressista sustenta que Lula cometeu “crime de responsabilidade” e que a sua eleição “foi contaminada por esse dinheiro”. O parlamentar comparou o caso ao processo que levou ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), ex-presidente da República.