O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (21) que Israel provavelmente matou Mohammed Sinwar, atual líder do Hamas na Faixa de Gaza, durante uma operação militar na cidade de Khan Yunis, no sul do território palestino.
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Segundo o governo israelense, Sinwar estava escondido em um centro de comando subterrâneo localizado sob o Hospital Europeu, alvo da ofensiva militar realizada na última semana. A informação ainda não foi confirmada oficialmente pelo Hamas, mas fontes militares israelenses afirmam ter localizado o corpo em um túnel próximo ao local.
Mohammed Sinwar assumiu a liderança do grupo extremista em Gaza após a morte de seu irmão, Yahya Sinwar, em outubro de 2024, também em uma operação israelense. Yahya era considerado o cérebro por trás do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou em mais de 1.200 mortes.
“A guerra só termina quando alcançarmos todos os nossos objetivos: eliminar o Hamas, garantir a libertação dos reféns e impedir que Gaza represente uma ameaça para Israel”, disse Netanyahu em pronunciamento.
Até o momento, o Exército de Defesa de Israel (IDF) não apresentou provas conclusivas, mas o premiê indicou que há fortes indícios de que Sinwar esteja morto.
Netanyahu também mencionou que cerca de 20 reféns israelenses ainda estariam vivos em poder do Hamas. Ele afirmou que o país está aberto a negociar um cessar-fogo temporário para possibilitar a libertação dessas pessoas.
A possível eliminação de Sinwar é considerada por analistas como um golpe significativo para a liderança do Hamas, embora não represente o fim do conflito. A guerra em Gaza já dura mais de sete meses e deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.