Lula volta a acusar Israel de genocídio em Gaza e critica expansão de assentamentos na Cisjordânia

Neste domingo (), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a classificar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza como “genocídio”. Durante o 16º Congresso Nacional do PSB, realizado em Recife, Lula afirmou:

“O que estamos vendo não é guerra de dois exércitos. É um exército totalmente profissional matando mulheres e crianças na Faixa de Gaza. Não é uma guerra, é um genocídio.”

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Lula também destacou que a maioria do povo judeu não concorda com a guerra, classificando-a como uma vingança de um governo contrário à criação de um Estado Palestino.

Além das críticas à ofensiva militar, o presidente condenou a aprovação de 22 novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel. O Itamaraty publicou um documento criticando “nos mais fortes termos” essa decisão, considerando-a uma violação do direito internacional.

As declarações de Lula ocorrem em meio a uma pressão internacional crescente contra a campanha militar israelense em Gaza. Na mesma semana, cerca de 1.200 oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI), tanto da ativa quanto da reserva, condenaram a guerra em carta aberta ao governo e ao comando do Estado-Maior israelense. Eles apelam pelo retorno dos reféns e afirmam que o conflito “não serve à segurança nacional de Israel e, portanto, é imoral”.

As falas de Lula reforçam a posição do Brasil em defesa dos direitos humanos e do direito internacional, além de reafirmar o apoio à criação de um Estado Palestino independente.

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