Israel suspendeu, nesta terça-feira (24), as restrições em todo o território nacional, permitindo o retorno da população à “atividade plena”. A decisão foi tomada após o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e o Irã, mediado pelos Estados Unidos.
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“Estamos avançando para a Fase D do plano ‘Retorno Seguro’”, afirmou a ministra dos Transportes, Miri Regev, durante entrevista no Aeroporto Ben Gurion.
“É um retorno gradual de viajantes que chegam e partem, de acordo com as restrições e diretrizes do Comando da Frente Interna.”
Entre as medidas autorizadas estão reuniões religiosas, reabertura de escolas e estabelecimentos comerciais e atividades educacionais sem restrições. Apenas nas áreas próximas à Faixa de Gaza ainda há limite máximo de 2 mil pessoas por evento.

O espaço aéreo israelense, fechado por quase duas semanas, passa agora por uma reabertura parcial, permitindo o aumento do fluxo de voos e a retomada das viagens internacionais. Regev ressaltou que a prioridade do governo, no momento, é permitir que mais de 40 mil turistas deixem o país.
“Estamos trabalhando intensamente para garantir que esses visitantes possam retornar em segurança aos seus países. Alguns já conseguiram sair por fronteiras com o Egito e a Jordânia, outros por mar rumo ao Chipre”, detalhou a ministra.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o cessar-fogo entre Israel e Irã na noite de segunda-feira (23), o que abriu caminho para a flexibilização das medidas emergenciais em ambos os países.
Segundo a empresa de monitoramento FlightRadar24, o espaço aéreo iraniano também foi reaberto parcialmente após 12 dias de conflito.
Apesar do alívio temporário, autoridades israelenses mantêm cautela quanto à estabilidade da trégua. O chefe do Exército de Israel afirmou que “a campanha contra o Irã não acabou”.