A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o governo de Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após a interceptação da “Flotilha Global Sumud”, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A ação, realizada nesta sexta-feira (3), teve a intervenção do Exército e da Marinha israelenses, impedindo a passagem das embarcações que faziam parte da Flotilha em águas próximas ao território controlado.
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Gleisi afirmou, por meio de redes sociais, que “Ameaçar a segurança desta missão humanitária é mais um crime do governo de extrema-direita, cada dia mais isolado por sua violência contra um povo e seu direito a viver em paz, num estado autônomo.“:
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Para a ministra, a ação israelense não é apenas uma repressão, mas uma verdadeira barbárie que tem isolado o país internacionalmente. Ela destacou que nada justifica o massacre de inocentes, principalmente mulheres e crianças, que têm sido as maiores vítimas deste conflito:
A Flotilha contava com medicamentos e alimentos destinados à população das áreas atingidas. Entre os ativistas detidos, estavam militantes do PT, como a deputada federal Luizianne Lins, além da ativista sueca Greta Thunberg, que participavam do movimento.
Em outras ocasiões, a ministra já havia criticado, por meio de declarações públicas, a manipulação das palavras de entidades israelenses, afirmando que Confederação Israelita do Brasil (CONIB) acusou o presidente Lula de ‘antissemitismo’, por sua postura humanitária contra o massacre da população palestina, alertando que o conflito não é uma guerra comum, mas uma tentativa de extermínio de um povo.









