Em medida inédita, governo Milei envia Forças Armadas à fronteira com o Brasil

Em uma medida que visa reforçar a segurança nacional e combater o crescente crime organizado, o governo do presidente argentino Javier Milei planeja o envio de tropas das Forças Armadas para as extensas fronteiras do país com o Brasil, Paraguai e Bolívia. A operação, batizada de “Roca”, concentrará seus esforços em áreas rurais não habitadas das regiões norte e nordeste da Argentina, distantes das passagens de fronteira oficiais, buscando com isso interceptar e desarticular as rotas utilizadas por redes criminosas envolvidas em tráfico de drogas, contrabando e outras atividades ilícitas.

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A estratégia do governo argentino para blindar suas fronteiras envolve um amplo esquema de vigilância, que incluirá o patrulhamento ostensivo das faixas de fronteira terrestre, fluvial e aérea. Para isso, será empregada tecnologia de ponta, como drones, radares móveis e helicópteros, ampliando a capacidade de detecção e resposta das forças de segurança. A mobilização das tropas e o início efetivo da “Operação Roca” estão previstos para a próxima semana, marcando uma nova fase na política de segurança de fronteiras da Argentina.

No Brasil, o Itamaraty informou que acompanha de perto os movimentos do governo argentino, considerando, até o momento, a operação como uma ação interna do país vizinho que não demandaria notificação prévia. Diplomatas brasileiros enfatizaram a relação de cooperação robusta existente entre Brasil e Argentina, sinalizando que o diálogo permanece aberto.

A decisão de Milei de mobilizar as Forças Armadas na fronteira reflete uma postura de firmeza em relação à segurança e ao combate ao crime, alinhada com as promessas de campanha do presidente. A medida também pode ser interpretada como uma demonstração de determinação em afirmar a soberania argentina em seu território, especialmente em um contexto de crescente preocupação com a permeabilidade das fronteiras ao crime organizado. Essa iniciativa se soma a outras já anunciadas pelo governo argentino, como a intenção de construir uma barreira física na fronteira com a Bolívia, indicando uma política de segurança de fronteiras mais rigorosa. Os próximos desdobramentos da “Operação Roca” e seus impactos nas dinâmicas regionais e nas relações bilaterais entre Brasil e Argentina serão objeto de atenção nos próximos dias.

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