Um ataque de drone atribuído a Israel matou o chefe de polícia da província de Kermanshah, no oeste do Irã, na madrugada deste domingo (15). Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, o comandante Hossein Rahimi foi atingido enquanto supervisionava operações de segurança na região.
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Fontes militares afirmam que o ataque foi preciso e teve como alvo uma reunião estratégica que ocorria em uma instalação governamental. Até o momento, Israel não assumiu oficialmente a autoria da ação, mas autoridades ocidentais confirmam que o ataque teve características de operações israelenses já realizadas no passado.
O governo iraniano prometeu retaliação e classificou o ataque como um “ato de guerra direta”. Em pronunciamento oficial, o presidente Ebrahim Raisi afirmou que a morte de Rahimi “não ficará impune” e que o país está “pronto para responder à altura”.
Este é mais um episódio que amplia o clima de tensão entre os dois países, que já vivem em constante atrito há décadas. O uso de drones tem se tornado cada vez mais comum em ações militares na região, tornando os ataques mais cirúrgicos, porém com alto potencial de escalada.
A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos, temendo que o assassinato de uma figura de alto escalão possa desencadear uma resposta em larga escala do Irã e colocar toda a região em alerta máximo.