Com novos ataques e alerta global, tensão Israel-Irã entra no segundo dia

As tensões entre Israel e Irã entraram neste sábado (14) no segundo dia de confrontos diretos, marcando uma escalada militar inédita no Oriente Médio em décadas. Após a operação aérea israelense que atingiu dezenas de alvos estratégicos em território iraniano, Teerã respondeu com mais ataques aéreos e ativou alertas de defesa antiaérea em diversas cidades.

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De acordo com fontes internacionais, os bombardeios mais recentes do Irã atingiram localidades no norte e centro de Israel, incluindo áreas próximas a Haifa e bases militares no deserto de Negev. Israel, por sua vez, prometeu uma nova resposta “sem precedentes” e mobilizou forças para um possível ataque de longo alcance contra centros estratégicos iranianos.

O premiê israelense, Benny Gantz, declarou que o país está “em plena capacidade operacional” e que “não tolerará ameaças à sua existência”. Já o governo iraniano, por meio do ministro da Defesa, afirmou que qualquer nova ofensiva será respondida “com força redobrada”.

Enquanto isso, potências mundiais como Estados Unidos, Rússia, China e membros da União Europeia apelam por contenção imediata, temendo que o conflito se espalhe por outras regiões do Oriente Médio, especialmente envolvendo grupos aliados como o Hezbollah no Líbano e milícias xiitas no Iraque e na Síria.

Impacto humanitário e internacional

O número de mortos confirmados já ultrapassa 150 entre os dois países, com centenas de feridos e milhares de civis tentando deixar as zonas de risco. Hospitais em Teerã e Tel Aviv operam em capacidade máxima, enquanto organizações humanitárias relatam escassez de medicamentos e alimentos em áreas afetadas pelos ataques.

A aviação civil segue impactada: mais de 200 voos internacionais foram cancelados ou desviados, e companhias aéreas suspenderam rotas para Oriente Médio. Bolsas de valores em queda e aumento do preço do barril de petróleo refletem o nervosismo do mercado global.

Próximos passos

O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião emergencial para este domingo (15) em Nova York. Especialistas alertam que, sem mediação internacional efetiva, a crise pode desencadear uma guerra aberta com consequências imprevisíveis.

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