Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, rebateu uma fala do senador Sergio Moro, afirmando que “Contra Collor, o STF tem provas” contra o ex-presidente, que nesta última sexta feira (23) foi preso após ordem do Ministro Alexandre de Moraes.
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“Contra Collor o STF tem provas, recibos de propina, milhões na conta, carros de luxo, além dos testemunhos convergentes”.
Lula havia sido preso ilegalmente por ordem de um ex-juiz parcial, que não encontrou 1 centavo de origem ilegal em suas contas e o condenou por ‘atos indeterminados’, numa armação política com os procuradores da Lava Jato que foi anulada no STF, confirmando sua inocência. Justiça se faz a partir da verdade, jamais com manipulações oportunistas como as que fazem a turma do réu Bolsonaro e seu parceiro Sergio Moro”, escreveu a ministra na plataforma X.
Moro rebateu as falas da ministra em sua conta no X. Afirmou que era Gleisi a responsável pela Casa Civil entre 2011 a 2014.
“Em verdade, o STF não declarou o Lula inocente, mas uma boa pergunta é quem entregou, nos Governos do PT, a BR Distribuidora ao Collor? A deputada
@gleisi, pelo que me lembro, era chefe da Casa Civil entre 2011 a 2014 quando Collor mandava na BR Distribuidora e recebia subornos. Talvez possa responder”
Para a CNN, Moro disse que prisão de Collor “foi uma vitória da lei, da Justiça e um desdobramento da Lava Jato”
Continuou, “A prisão suscita diversas questões: por que outros ladrões da Petrobrás estão soltos injustificadamente? Por que omite-se, nas notícias, que foi Lula quem entregou a BR Distribuidora ao Collor?”
Contexto
No último dia 24, quinta feira, o ex-presidente Fernando Collor foi preso após decisão do Ministro Alexandre de Moraes, referente a uma sentença de 2023 onde o ex-presidente foi condenado a oito anos e dez meses de prisão.
O motivo da prisão foi pela confirmação do envolvimento de Fernando Collor em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro que ocorreram durante a Operação Lava Jato.
Foi comprovado que os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Bergamaschi de Leoni Ramos ajudaram Collor em um esquema para intermediar contratos, como os de revenda de combustíveis, construções de bases de distribuição e programas de milhagem.
A propina teve o valor de R$ 20 milhões, conforme os ministros.
Cela individual
O ex-presidente foi preso no aeroporto de Maceió, e após passar pela audiência de custódia, e os exames de corpo de delito, Collor foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcante de Oliveira, que fica na capital de Alagoas, após solicitar um pedido para que ficasse na capital de Maceió e o Ministro Alexandre de Moraes atender.
Sua cela é individual, com suíte, e chegou no sistema presidiário por volta das 15h de sexta feira (25).
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