Em manifestação realizada por Bolsonaro e aliados em Brasília, nesta quarta-feira (8), o ex-presidente cobrou que se respeite a decisão do Congresso Nacional perante a anistia dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
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Articulando na Câmara dos Deputados uma pauta que perdoe os criminosos pela tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro, réu em um destes processos, na verdade quer que caso a PL da anistia venha a ser aprovada pelos deputados federais, o Supremo Tribunal Federal (STF) não interfira na decisão do poder legislativo.
Contudo, ministros do STF já se manifestaram, posicionando-se contra a inconstitucionalidade de tal medida, a qual deve ser anulada caso chegue ao poder judiciário. Mais um mal-estar entre os poderes legislativo e judiciário!
A passeata
Três dias após deixar a UTI – em uma internação que durou três semanas -, e contrariando as ordens médicas, Bolsonaro participou da manifestação na capital brasileira, a qual não teve muita adesão quando comparada com as de São Paulo e Rio de Janeiro. Manifestantes se reuniram por volta das 16 horas próximo à antiga Funarte e caminharam em direção ao Congresso Nacional.
Ao lado de Silas Malafaia, Alexandre Ramagem, e de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente bradou palavras de ordem em cima de um trio elétrico: “Se o Parlamento votou, ninguém tem que se meter em nada”.
Será medo do xilindró? Calma, capitão! Ninguém será preso sem provas ou em provas embasadas em slides de powerpoint. No Brasil, temos o direito ao contraditório e à ampla defesa, para qualquer cidadão nato, como previsto no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal. “Dentro das quatro linhas”.