Pelo menos 50 pessoas morreram na quinta-feira (15), de acordo com a Defesa Civil da Faixa de Gaza, em ataques israelenses na Palestina.
Mahmud Bassal, porta-voz da agência, informou a Agência de Imprensa da França (AFP – Agence France-Presse) que depois de um bombardeio atingir a cidade de Khan Yunis, no sul, cerca de 13 corpos foram retirados dos escombros e outras 35 pessoas morreram durante uma série de ataques em diversos pontos do território palestino.
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Uma mulher foi atingida por projéteis de artilharia e não resistiu aos ferimentos, enquanto um homem perdeu a vida em decorrência de disparos de arma de fogo no setor sul de , conforme informou Bassal.
Em caráter recente, o governo de Israel aprovou um plano de expansão da ofensiva, fazendo menção à “conquista” de Gaza.
O atual ciclo de violência teve início em 7 de outubro de 2023, quando o grupo islâmico Hamas lançou um ataque surpresa ao sul de Israel. Na ocasião, 251 pessoas foram sequestradas pelos milicianos — 57 permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza, das quais 34, segundo o Exército israelense, já foram declaradas mortas.
A investida do Hamas resultou em 1.218 vítimas fatais em Israel, em sua maioria civis, de acordo com levantamento da AFP com base em fontes oficiais. Por sua vez, a campanha militar israelense deixou quase 53.000 mortos em Gaza — majoritariamente civis — conforme dados do Ministério da Saúde do território, número considerado confiável pela ONU.