Na última quinta-feira (22), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou Elias Rodriguez, de 31 anos, de homicídio doloso no caso do assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington, D.C.
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De acordo com documentos judiciais, foram recuperadas pela polícia, 21 balas de disparo e uma pistola de 9 mm. O Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) rastreou a arma que foi recuperada no local e descobriu que o suposto atirador Elias Rodriguez comprou a arma em março de 2020, no estado de Illinois.
Supostamente, Rodriguez teria voado de Chicago a Washington em 20 de maio e declarado uma arma de fogo em sua bagagem despachada, segundo documentos judiciais.
Em interrogatório aos investigadores, Rodriguez disse que havia “comprado um ingresso para o evento no Museu aproximadamente três horas antes do seu início”, disseram os promotores.
O caso
As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, foram baleadas e mortas, na quarta-feira (21), em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., durante um evento que estava sendo realizado pelo Comitê Judaico Americano. Elias Rodriguez, de 31 anos, foi o único suspeito identificado pelo crime, que gritou “Palestina livre” enquanto a polícia o levava após os disparos efetuados.
Em pronunciamento, o embaixador de Israel nos EUA disse que o casal era “jovem e prestes a ficar noivo”.
Em entrevista à CNN, testemunhas disseram que o suspeito esperou a polícia chegar antes de dizer que “fez isso por Gaza”. Fontes afirmam que ele deve ser indiciado por crime de ódio e outras acusações federais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre o ataque e disse nas redes sociais que “antissemitismo, ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”.