O rapper Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy, foi acusado e preso em setembro de 2024 por agressão e tráfico sexual. Por meio de sua defesa, ele alegou não ter capacidade mental para cometer os crimes.
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Segundo a defesa, o artista fazia uso de álcool e drogas durante as festas, conhecidas como “freek-offs”, o que comprometia suas funções cognitivas, além de causar episódios de perda de memória.
Para sustentar esses argumentos, um médico e professor da Universidade de Columbia foi convocado para testemunhar sobre o estado mental de Diddy. No entanto, os promotores responsáveis pelo caso afirmaram que o testemunho é irrelevante, já que o especialista não realizou uma avaliação do acusado, baseando-se apenas em sua prática com outros pacientes.
Enquanto aguardam o julgamento, que tem início previsto para o dia 5 de maio, a defesa concentra esforços para formular novas estratégias para minimizar as acusações mais graves contra o rapper.
Entenda os principais acontecimentos do caso
Em 2023, Cassandra Ventura, também conhecida como Cassie, ex-namorada do rapper Sean Combs, entrou com um processo alegando ter sido vítima de abuso. O caso foi encerrado rapidamente, mas sua denúncia desencadeou uma série de outras acusações, ultrapassando 120 relatos, incluindo denúncias envolvendo menores de idade.
Na acusação, Cassie mencionou as chamadas “Freak-offs”, festas organizadas por Diddy que duravam vários dias. Ela descreveu os eventos como “performances sexuais movidas a drogas”.
Entre novembro e dezembro de 2023, novos relatos acusaram o rapper de tráfico sexual e estupro coletivo. Já no início de 2024, surgiram acusações de aliciamento e prostituição.
Diante das diversas denúncias e da grande repercussão na mídia, Diddy foi detido sem direito a fiança. Segundo os promotores, ele representa um risco, tendo tentado obstruir informações e manipular testemunhas.