Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizada neste domingo (27) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, resultou na morte de sete suspeitos. Segundo a corporação, os indivíduos estavam diretamente envolvidos no ataque à 60ª Delegacia de Polícia, em Campos Elíseos, ocorrido em 15 de fevereiro de 2025. Naquela data, criminosos fortemente armados tentaram resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato“, acusado de ser o líder do tráfico de drogas na comunidade Vai-Quem-Quer.
A operação foi devido ao ataque ao prédio da delegacia foi alvejado por tiros enquanto os criminosos tentavam resgatar “Rato”, que estava preso na unidade. Como resultado, um dos suspeitos foi morto e outros cinco foram presos em flagrante. Durante a operação, a polícia apreendeu drogas e uma granada, que seriam usadas para a invasão. Além disso, dois policiais civis ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde receberam atendimento médico e já receberam alta.
LEIA TAMBÉM: Líderes mundiais marcam presença no velório do Papa Francisco
Relembre o ataque à 60ª DP e a operação de hoje
Na época, imagens que circularam nas redes sociais mostraram os invasores armados com fuzis na porta da unidade policial. No vídeo, é possível ver a movimentação dos criminosos com armas de grosso calibre ao redor da delegacia, além do som de disparos sendo ouvidos.
A operação deste domingo foi desencadeada após informações do setor de inteligência da Polícia Civil, que indicaram que os envolvidos no ataque estariam escondidos na comunidade da Rua 7, em Duque de Caxias. No local, houve um confronto entre os criminosos e as forças de segurança, resultando na morte de sete suspeitos. Entre os mortos, estava o chefe do tráfico local, que, segundo a polícia, era cunhado de Joab da Conceição Silva, o líder da facção criminosa responsável pela tentativa de resgatar “Rato”.
A operação contou com a participação de diversas unidades policiais
A operação contou com a participação de diversas unidades da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), a Delegacia Antissequestro (DAS), além das 60ª e 62ª DP e a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). O 15º Batalhão da Polícia Militar também apoiou as ações.
Segundo informações da inteligência policial, que estava monitorando os suspeitos, esta foi a primeira vez que a facção criminosa organizou um baile na comunidade desde o ataque à delegacia. Os agentes acompanharam o evento de perto e aguardaram até seu término para realizar a abordagem. Quando os criminosos notaram a presença policial, reagiram, o que resultou em um confronto armado.
VEJA TAMBÉM https://www.youtube.com/live/sAlgXvUZDHQ
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, com a operação de domingo, o total de prisões relacionadas ao ataque já chega a 40 pessoas. Além disso, o número de mortos em operações ligadas à tentativa de resgatar “Rato” já soma 13. As investigações continuam para identificar outros suspeitos que possam ter participado do crime.
Um comentário