A disputa por uma vaga na repescagem da Copa do Mundo pode ganhar um novo capítulo no continente africano. A Nigéria entrou com uma reclamação formal na Fifa contestando a participação da República Democrática do Congo (RD Congo) nas Eliminatórias, alegando irregularidades na utilização de jogadores naturalizados.
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Segundo a federação nigeriana, a seleção congolesa teria escalado entre seis e nove atletas que recentemente mudaram de nacionalidade, mas que, de acordo com a legislação interna da RD Congo, não estariam legalmente aptos a defender o país. A acusação aponta que esses jogadores não teriam renunciado à cidadania original, exigência prevista nas leis congolesas.
“As regras congolesas proíbem a dupla nacionalidade. Há muitos jogadores com passaportes europeus. Para nós, isso configura violação do regulamento. Já apresentamos nossa reclamação à Fifa“, afirmou Mohammed Sanusi, secretário-geral da Federação Nigeriana de Futebol (NFF).
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A Nigéria sustenta que, embora a Fifa permita a atuação de atletas desde que possuam passaporte válido do país que representam, o processo de naturalização teria sido conduzido de forma irregular. Para os nigerianos, a entidade máxima do futebol foi induzida ao erro, caracterizando uma possível fraude administrativa.
O caso está agora sob análise da Fifa, e a expectativa é que uma decisão seja tomada antes do início da repescagem mundial, marcada para acontecer entre os dias 26 e 31 de março. A República Democrática do Congo enfrenta o vencedor do confronto entre Jamaica e Nova Caledônia, valendo uma vaga na próxima Copa do Mundo.









