O técnico português Pedro Caixinha acionou o Santos na FIFA para o pagamento de uma dívida de 2 milhões de euros (equivalente a R$ 15 milhões).
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O impasse entre Caixinha e o Peixe ocorre porque o clube deseja pagar a multa de forma parcelada, enquanto o ex-treinador exige o pagamento à vista. Os representantes do técnico destacam uma cláusula contratual que exige o pagamento da multa em até 10 dias após a demissão, ocorrida no dia 14 de abril.
O Santos, no entanto, não tem recursos para realizar o pagamento integral à vista. O clube apresentou uma contraproposta para parcelar a dívida ao longo de três anos, garantindo a quitação antes do fim da gestão de Marcelo Teixeira. Um dos dirigentes do clube declarou: “Nem clubes árabes pagam rescisões à vista”.
A intenção do clube é continuar buscando um acordo, mesmo com a ação movida por Caixinha. Caso não haja consenso entre as partes, e o processo avance até a última instância, o Santos pode sofrer um transfer ban — punição imposta pela FIFA a clubes que não cumprem suas obrigações financeiras, o que impede o clube de registrar novos jogadores. O assunto, agora, está sob responsabilidade do departamento jurídico.