A polícia francesa intensificou as investigações sobre o audacioso roubo de joias da Coroa francesa ocorrido no Museu do Louvre, em Paris, no último domingo. Segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau, mais de 150 amostras de DNA, impressões digitais e outros vestígios foram coletadas nos locais do crime, em uma operação que mobiliza laboratórios forenses e especialistas em segurança.
LEIA TAMBÉM: Com uma a menos, Seleção Brasileira Feminina vence Inglaterra em amistoso
O furto, que envolveu quatro suspeitos ainda não identificados, resultou na subtração de peças avaliadas em cerca de 88 milhões de euros. As autoridades acreditam que os criminosos tenham se aproveitado de falhas no sistema de segurança do museu, considerado um dos mais protegidos da Europa.
Beccuau afirmou que as análises laboratoriais estão em andamento, mas que os resultados podem demorar devido à complexidade das perícias. “As perícias impõem prazos, embora sejam prioritárias para os laboratórios. Nos próximos dias, poderemos ter pistas, especialmente se os autores já forem fichados”, declarou ao jornal francês Ouest-France.
O sistema de videovigilância da capital francesa tem sido crucial para o avanço das investigações. Imagens captadas por câmeras públicas e privadas estão sendo analisadas para traçar a rota dos criminosos, que teriam se deslocado por Paris e regiões vizinhas após o roubo. A Interpol também foi acionada e acompanha o caso, diante da possibilidade de que as joias sejam levadas para fora do país ou desmontadas para venda clandestina.
Além disso, as autoridades reforçaram a fiscalização em joalherias, casas de penhores e fronteiras, na tentativa de impedir que os itens roubados sejam comercializados. A promotora expressou “pequena esperança” na recuperação das joias, mas destacou que a pressão internacional pode ajudar a evitar que elas desapareçam.
O caso reacende o debate sobre a segurança de instituições culturais e a vulnerabilidade de acervos históricos diante de ações criminosas sofisticadas. O Museu do Louvre, que abriga obras como a Mona Lisa e a Vênus de Milo, agora enfrenta o desafio de restaurar a confiança do público e garantir a proteção de seu patrimônio.









