Mais de 350 artistas bloquearam o acesso a suas músicas em Israel em forma de protesto. O movimento é chamado de “No Music For Genocide” (“Sem Música para Genocídio”), e reúne nomes como Arca, artista venezuelana, o grupo de Jazz BadBadNotGood e a banda britânica Massive Attack.
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Em carta oficial publicada no site No Music For Genocide, o movimento afirma: “Mais de 400 artistas bloquearam e retiraram suas músicas do território israelense em resposta ao genocídio de Israel em Gaza, à limpeza étnica da Cisjordânia, o apartheid em Israel, a repressão política de esforços pró-Palestina em qualquer lugar em que vivemos e as conexões da indústria da música com armas e crimes contra a humanidade.”
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O documento menciona a retirada dos catálogos de grandes gravadoras da Rússia, assim que Vladimir Putin, presidente da Rússia ordenou que invadissem a Ucrânia, e que nada do gênero foi feito contra Israel mesmo depois de “décadas de ocupação ilegal e 23 meses de genocídio acelerado”.
A lista contém vários nomes da música eletrônica como a dinamarquesa Erica De Casier, o dominicano Kelman Duran, a francesa Oklou e os norte-americanos Nick Léon e Kelela. Nomes do hip-hop como o britânico Saul Williams e a chilena Ana Tijoux também aparecem no grupo.
O único brasileiro presente no documento é do selo Tijolo, situado em São Paulo e em Nova York.