Gracyanne Barbosa, 41 anos, participou na madrugada desta terça-feira (17), de um batismo comandado pelo ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Paulo Marçal, em cerimônia juntamente com dezenas de fieis.
Em vídeo divulgado nas redes sociais do coach, Gracyanne declara estar participando do chamado “batizado do arrependimento” demonstrando emoção e convicção ao falar sobre sua transformação espiritual.
A influenciadora fitness confirmou recentemente que se converteu à religião evangélica e foi vista na Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), igreja liderada pelo pastor Silas Malafaia, no Rio de Janeiro.
No vídeo, ela e os demais participantes aparecem mergulhando nas águas durante o culto que une ensinamentos bíblicos e palestras motivacionais. Durante a cerimônia, o líder religioso fez uma leitura bíblica sobre o ritual e apresentou o “método IP”, que compreende um congresso criado por ele para ajudar as pessoas a “clarificar propósito e prosperar em todas as áreas da vida”.
O curso criado por Marçal tem uma taxa individual em torno de R$20 mil e tem duração de dois dias envolvendo palestras e outras atividades.
A decisão de Gracyanne de se tornar evangélica tem gerado repercussão nas redes sociais, onde seus seguidores expressaram apoio e curiosidade sobre sua jornada espiritual.
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Método IP
O método IP é um curso criado por Pablo Marçal que, segundo ele, tem como objetivo ajudar os seguidores a obter prosperidade através do “desbloqueio de códigos mentais”. O método tem sido amplamente divulgado nas redes sociais do ex-candidato. Marçal afirma que guia os seguidores oferecendo métodos que ajudam a ‘destravar’ a vida da pessoa.
Carreira de Coach
Pablo Marçal se apresenta como multiempresário, mentor, escritor e ‘um dos patriarcas mais prósperos do Brasil‘. Embora ele não se apresente mais como coach, muitas pessoas seguem atribuindo a ele essa profissão.
Segundo a International Coaching Federation no Brasil, ressalta, em nota, que Pablo Marçal não é coach e alerta para o uso inapropriado do termo:
“O uso inapropriado do termo ‘coach’ prejudica fortemente toda a categoria e os profissionais sérios que atuam na área. […] Os riscos de qualquer pessoa se intitular ‘coach’ sem condições técnicas para tanto são os mesmos de alguém se intitular, por exemplo, jornalista ou outra profissão que não possua uma estrutura verdadeiramente representativa, que cuida e garanta a boa prática profissional norteada por altos parâmetros de qualidade e ética aceitos mundialmente.”