Sean “P. Diddy” Combs, de 55 anos, condenado por transportar pessoas para fins de prostituição, crime que pode resultar em até 20 anos de prisão, está participando de programas de reabilitação enquanto aguarda sua sentença, marcada para 3 de outubro, no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, em Nova York.
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De acordo com fontes do TMZ, o ex-empresário e artista entrou no STOP Program, um curso federal voltado à prevenção de violência doméstica, agressão sexual e comportamentos abusivos. Além disso, ele está frequentando sessões de terapia e encabeçando um programa para tratamento do uso de drogas, o qual já havia iniciado antes de sua prisão, em setembro de 2024.
Especialistas jurídicos apontam que essa movimentação pode ser estratégica: demonstrar arrependimento e empenho em mudanças positivas pode influenciar o juiz a impor uma pena mais leve. Segundo o ex-procurador Neama Rahmani, essa é uma prática comum em defesas, “é Lawyering 101“, e serve para mostrar ao tribunal que o réu aceita responsabilidade e busca modificação de comportamento.
O veredicto do júri, em 2 de julho de 2025, absolveu Diddy das acusações mais graves, tráfico sexual e formação de quadrilha, mas o condenou por dois casos de transporte para prostituição, cujas penas somadas podem chegar aos 20 anos. Atualmente, o Departamento de Justiça recomenda uma condenação na faixa de 51 a 63 meses (aproximadamente 4 a 5 anos), enquanto a defesa pleiteia uma sentença mais reduzida, entre 21 e 27 meses, levando em conta os quase 10 meses já cumpridos por Combs.
O juiz Arun Subramanian negou o pedido de liberdade provisória, citando preocupação com o histórico de violência de Diddy, inclusive durante o julgamento, quando os depoimentos de Cassie Ventura e de outra testemunha foram centrais para as acusações.