Lucas Moura voltou a campo pelo São Paulo na última sexta-feira (25), diante do Fortaleza, após ter sofrido lesão complicada no joelho.
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O jogador evitou atribuir a lesão ao gramado sintético do Allianz Parque, onde o incidente ocorreu durante a semifinal do Campeonato Paulista na derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Palmeiras, no dia 11 de março. Ainda assim, comparou o impacto da superfície artificial ao de uma colisão de carro.
“É difícil cravar. Não tem como saber. O que posso afirmar é que foi um impacto muito grande. Os médicos me disseram é que foi um “trauma de painel”, que eles chamam, “lesão de painel”. Como quando você está dirigindo um carro, bate e o painel do carro bate muito forte aqui nesse joelho”, analisou, antes de concluir:
“Foi isso o que aconteceu. Quando caí, bati muito forte no chão e aí acabou causando muita dor. No dia seguinte não conseguia nem dobrar a perna direito. É difícil saber se no gramado natural iria ter menos impacto ou não. São coisas que não temos como cravar”, disse.
“Sinto um pouco de dor ainda, mas é natural. Todo atleta vive com dores (risos). O que mais estou sentindo é a falta de ritmo, me sentindo meio “peixe fora d’água ainda”. Mas vou recuperando e lidando com as dores também”, finalizou, em entrevista ao ge.
Ao ser perguntado se esta foi a pior lesão da sua carreira, disse:
“Foi uma das. No Tottenham tive uma bem chata no calcanhar esquerdo já no meu período final lá. Essa foi chata também, mas poderia ter sido algo muito pior. Foram semanas difíceis, meu habitat é dentro de campo. Mas agora estou recuperado, preciso de alguns jogos pra recuperar a forma física, mas o pior já passou.”
O São Paulo venceu o Alianza Lima por 2 a 0, com dois gols de André Silva, em partida válida pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.